UM MUNDO CADA VEZ MENOR PARA AS PLATAFORMAS DIGITAIS, QUE TUDO DOMINAM

Em meio a Pandemia, enquanto o mundo analógico derrete as Bigtechs norte americanas, batem recorde de valor e melhoram seus resultados, mostrando seu domínio na nova economia, provando serem imunes ao vírus.

O Facebook, além de crescer em valor ganhou mais usuários nos seus aplicativos e assim (Facebook, Instagram e WhatsApp) atingiram 2,99 bilhões de pessoas, cerca de 100 milhões a mais do que no último trimestre de 2019, praticamente toda a comunidade de internautas brasileiros, sendo que neste momento cerca de 800 milhões de usuários assistem ou promovem uma live no Facebook ou Instagram. Ao mesmo tempo o número de trocas de mensagens aumentou 51% no WhatsApp, segundo o relatório da empresa de análise de dados Kantar. Quanto aos seus números, sua receita de US$ 17,7 bilhões (R$ 105 bi) no primeiro trimestre foi quase 20% maior do que o mesmo período do ano passado. Isso sem falar no valor das ações que em meio a pandemia tiveram alta de 10%.

Lançamentos de produtos, seu próprio marketplace, uma empresa digital líder se reinventando em meio a crise, só para lembrar que mesmo os líderes não param de avançar mesmo durante a pandemia, e mesmo com seus lucros em crescimento.

O Google nesse mesmo período cresceu sua receita em 13%, batendo US$ 42,1 bilhões (R$ 249,9 bi) no primeiro trimestre, fazendo suas ações subirem 7%. Apenas o YouTube, conseguiu sozinho uma receita de US$ 33,76 bi (R$ 200 bi), crescimento de quase 10%, em comparação com o mesmo período de 2019. E claro como plataforma, diversas são as fontes de receita, logo seu Google Cloud, sistema de armazenamento em nuvem, cresceu durante a quarentena, no embalo dos demais negócios 52%, garantindo uma receita para de $ 2,4 (R$ 14,2 bi) para o grupo.

Já a Amazon com tanta gente em casa, não poderia destoar desse conjunto, e assim fechou o período com uma receita de US$ 75,5 bi (R$ 439,5 bi), superior aos US$ 73,7 bi esperados (R$ 429 bi). O lucro acabou sendo de US$ 4 bi (R$ 23,1 bi).Para se ter uma ideia do seu crescimento, desde o começo do ano, a empresa abriu 175 mil vagas, a maioria delas para entregadores.

A Microsoft, de Bill Gates já aposentado, e em meio a delirantes boatos, vendeu 15% a mais do que no último trimestre, derrubando boatos, delírios e outras teorias da conspiração.

A Apple, teve queda no seu lucro de apenas 2,7%, ficando em US$ 11,2 bilhões, abaixo dos US$ 11,5 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior, porém registrou um aumento de 16% na receita de serviços como o Apple Music, Apple TV+ e o iCloud.

É tanto dinheiro em caixa que a empresa já anunciou que comprará de volta parte de suas próprias ações, gastando US$ 75 bi (R$ 436 bi) na recompra delas.

A Pandemia reforça o conceito de competição quase impossível com essas plataformas, tarefa para as Plataformas Digitais Chinesas e com pequenos e generosos espaços para nichos como Uber, Snap, Twitter, Spotify. Um mundo de gigantes onde todos seus dados passam por eles, controlando mercados e comportamentos através dos seus algoritmos de modulação.

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