A sustentabilidade transcende gerações, países ou classes sociais, movido por um desafio permanente em um mundo cada dia mais conectado por seus acidentes meteorológicos e transformações que todos podemos assistir diariamente na profusão de canais de mídia, que nos informam sobre todos os desastres naturais e também sobre o impacto da ação do homem no meio ambiente e isso faz com que a tecnologia assuma um papel central na colaboração. Sabidamente, os objetivos de desenvolvimento sustentável são um dos compromissos mais importantes assumidos pelos 192 países do mundo em 2015, a fim de garantir a viabilidade futura da civilização humana no planeta, e eles enfrentam, na década que passará de 2020 a 2030, seu grande momento de verdade, com uma necessidade cada dia maior de avançarmos no enfrentamento.
As previsões vem se comprovando a passos largos, para desespero dos céticos e negacionistas, que pouco caso fazem das transformações ambientais, e logo os efeitos da emergência climática podem ser sentidos por todos, independentemente da fonte que você escolha, seja ela uma revista técnica científica ou periódicos econômicos, comprovando diversas das previsões dos cientistas.
Mais recentemente, a onda de calor extrema sobre o Noroeste do Pacífico trouxe temperaturas extremas nunca antes registradas no Canadá e para o norte dos Estados Unidos, causando centenas de mortes como resultado da emergência climática desencadeada pelo excesso de emissões. É fato que as ondas de calor obviamente não são um fenômeno recente, mas sua intensidade está aumentando cada vez mais, até que se torna sintoma real de um planeta em uma situação de desequilíbrio climático.
E mesmo quando atingirmos a neutralidade nas emissões, o aquecimento não parará automaticamente, como se fosse um passe de mágica, pois acredita-se que as temperaturas permaneçam estáveis por alguns séculos, em vez de cair, implicando que a mudança climática que já ocorreu será difícil de reverter se não alcançarmos, tecnologicamente, sistemas que nos permitam remover dióxido de carbono da atmosfera, o que desenha a necessária intervenção da tecnologia na redução dessas emissões.
A descarbonização, com o progressivo abandono dos combustíveis fósseis e a neutralidade das emissões até o ano de 2050, trarão consigo uma enorme conta de desastres, mortes e infortúnios, também levantadas com um impacto extremamente desigual. É cada vez mais importante que entendamos o que está acontecendo, que nos conscientizemos da emergência que ela representa, e que aceleremos mudanças cada vez mais necessárias.
Mas afinal, qual seria o papel da tecnologia em todo esse quadro? Não tenhamos dúvida, a tecnologia está no centro das soluções, pois a adoção de ferramentais a tecnologia é extremamente importante em todos os desafios que surgem.
A União Europeia apresentou recentemente sua proposta de acordo verde europeu, que pretende transformar a economia e a sociedade do velho continente para enfrentar os desafios da descarbonização e da emergência climática, com o objetivo de reduzir as emissões nocivas em 55% até 2030.
O plano é apoiado por uma forte implantação de renováveis e uma maior participação de veículos elétricos, ao mesmo tempo em que introduz uma ferramenta de ajuste de carbono na fronteira com aumento da carga tributária sobre as importações e a tributação da aviação e dos combustíveis marítimos.
O imposto de importação incidirão sobre o aço, alumínio, cimento, fertilizantes e sobre fontes de energia que gerem elevadas emissões de dióxido de carbono, sendo que será introduzido gradualmente a partir de 2026.
Entre 2023 e 2025, os importadores, incluindo os importadores de eletricidade, serão obrigados a monitorar e informar sobre as emissões geradas na produção. Esses importadores terão de comprar certificados digitais que representem a tonelagem das emissões de dióxido de carbono incorporadas nos bens que importam, e o preço desses certificados será baseado no preço médio das licenças leiloadas semanalmente no mercado de carbono da UE. Se esses importadores puderem comprovar de forma confiável que já pagaram um preço por suas emissões durante a produção dos bens importados, o valor correspondente poderá ser deduzido de sua fatura final, em um sistema de crédito, criando assim um tributo global sobre as emissões.
Além do imposto sobre a geração de dióxido de carbono, a proposta inclui a adaptação de edifícios (uma reforma de 3% dos edifícios a cada ano para um total de 35 milhões de edifícios até 2030 para torná-los mais eficientes), a descarbonização da geração de energia (40% terá que vir de fontes renováveis até 2030), e uma redução de 55% nas emissões de veículos, o que implicará em uma trasnsição acelerada para veículos elétricos, sendo os com emissões autorizados até 2030 e os híbridos até 2035.
Além disso, há metas ambiciosas relacionadas à fixação do dióxido de carbono por métodos naturais, um plano ambicioso para a restauração dos ecossistemas naturais e para o plantio de mais de três bilhões de árvores.
A maior produção de energias renováveis também fica no mapa dessas transformações, ampliando a participação da energia eólica e solar.
A redução do preço de baterias e de placas solares são o resultado do ganho de escala e do avanço dessas tecnologias, o que pode dar a dimensão da evolução tecnológica e da sua participação em um mundo sustentável.
Outras tecnologias também nos oferecem possibilidades promissoras de contribuir para com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Para esse desafio as respostas são muitas, mas ganha um especial destaque a automação avançada por meio de machine learning, transformação digital diante do desenvolvimento de mercados mais eficientes, tecnologias de produção de energia que permitem e aceleram a descarbonização, etc. Cada objetivo, sem dúvida, tem seu desafio tecnológico associado, e de fato, o importante é que a partir da nossa posição individual e da das empresas em que trabalhamos, analisarmos para quais objetivos podemos colaborar, entendermos que a tecnologia é uma alavanca fundamental para ela e de que forma podemos fazê-lo. Não existe uma solução tecnológica isolada, mas sim de forma complexa teremos diversos fatores colaborando nesse desafio.
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