Rastreio de DNA. Já pensou que seu cão pode ser rastreado pelo DNA?

As técnicas de rastreio através do DNA tem sido cada vez mais precisas, e vem revolucionando muitas áreas da ciência.

Para se ter uma ideia, em 2016 a prefeitura de Mislata, em Valência, Espanha, promulgou um decreto que obriga os moradores a realizar a extração de material genético de seus cães para criar um banco de dados de DNA canino e, a partir da informação recolhida, poder punir aqueles que não recolhem os excrementos que seus animais de estimação deixam em via pública.

Você deve imaginar que isso funciona apenas para cidades muito ricas, mas em muitas cidades no mundo essa informação vem se tornando obrigatória. No caso espanhol a empresa concessionária de limpeza recolhe uma amostra de cada excremento encontrado nas ruas do município e envia para um laboratório, onde as amostra são confrontadas com o banco genético do Censo Municipal para determinar a identidade do cão e de seu proprietário.

Dessa maneira os proprietários poucos zelosos com as normas municipais, deverão pagar multas que chegam a 200 euros por excremento não recolhido e 300 euros se os cães não estiverem registrados, uma medida que pode dar a dimensão desse problema em muitas ruas da Europa.

A medida, já havia iniciado em 2015, em Londres em nos bairros, de Barking e Dagenham, que ficam na porção leste da cidade Inglesa. A impressão genética de cada cão figura no microchip, que todos os cães na Inglaterra e no País de Gales necessariamente devem portar.

A empresa de biotecnologia que patenteou o sistema, chamada Poo Prints (literalmente, “impressões de cocô”), criada em 2008 e com sede em Knoxville, Tennessee (EUA), garantiu que há mais de mil edifícios e bairros nos Estados Unidos que já usam o método.

São muitos e as aplicações para essa técnica, que desperta polêmicas para todos os lados, e que representa um desafio para os juristas.

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