Em comunidades pequenas e avançadas, como em Singapura, o sistema de uso de dados chamado Trace Together vem funcionando bem, uma vez que o sistema geracional por trazer comunidades maiores e com a ajuda de instituições como o MIT estão se voltando para aplicações mistas que utilizam a geolocalização para segmentar ao menos a área que uma pessoa esteve e assim elevar eficiência de troca de identificadores, afinal identifica-se se essa pessoa esteve em uma área com alta contaminação, acompanhando o movimento dela para que o software possa identificar qual o maior risco que ela pode oferecer para as regiões em que circula.
Ao mesmo tempo, essa nova dinâmica gera uma discussão nova: Quem vai cuidar desses dados de movimentação?
Na União Européia e em diversos países existem muitas decisões judiciais que criam limites a isso.
Há ainda o desafio tecnológico de fazer com que as pessoas mais simples saibam a ativar, bem como a questão prática sobre o consumo de bateria, que pode intensificar com a utilização dos recursos como o Bluetooth por exemplo.
O fato é que com grande fluxo de troca de informações via internet o diálogo desse sistema deve ocorrer de forma integrada. E como fazer?
São diversos entes desejando seus dados, Estados, Municípios, União Federal e outros, trabalhando em cima disso sem a menor interoperabilidade dentro desses sistemas.
A interoperabilidade é essa capacidade de comunicação entre sistemas de forma eficaz que garante a integridade dos dados e os resultados almejados por esses governos.
Para que isso de fato ocorra é necessário que os padrões de sistemas sejam abertos e flexíveis, mas principalmente no caso de dados, tenham o maior cuidado possível no momento de tratamento dessas informações, conforme inclusive preceitua a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira.
São muitas as vantagens dessa interoperabilidade nos entes federativos, como a redução de custos, análises estratégicas na luta contra a pandemia, aumento da segurança nas cidades, decisões governamentais mais rápidas, ampliação da produtividade e flexibilização na resolução desses problemas. Mas quem entre os entes federativos está se empenhando para que haja essa interoperabilidade e a consequente proteção dos seus dados? Este é o desafio para os governos na atualidade.