Enquanto aqui no Brasil nosso mandatário descobre que nossos problemas decorrem da impressora na urna, do ICMS dos combustíveis e da necessidade de um impeachment para alguns ministros do Supremo, o mundo avança a passos largos na implantação transversal para da inteligência artificial para as empresas e governos dos países que lideram essa corrida, notadamente China e EUA que em breve ganham um novo parceiro nessa maratona, a Índia.
Para se ter uma ideia da importância dessa discussão aprofundada, e dos passos firmes na política de Estado para incorporação, regramento e absorção escalonada das mudanças provocadas pelas novas tecnologias (5G, Aprendizado de Máquina, Internet da Coisas e Inteligência Artificial), em setembro de 2018, o McKinsey Global Institute publicou um estudo abrangente sobre o impacto da inteligência artificial na economia e nas organizações.
Entre as principais conclusões, apontou que a inteligência artificial agregará cerca de US$ 13 trilhões (ou cerca de 15%) ao PIB mundial até 2030, trazendo parte do tão aguardado aumento de produtividade mundial, estagnada há anos.
Ao mesmo temo, o estudo mostrou que essa agregação de valor será bastante desigual entre países, entre setores e até entre empresas de um mesmo setor, uma resultante do impacto que a velocidade de adoção da inteligência artificial tem em sua geração de valor. Lembro que a adoção de tecnologia de forma transversal significa aplicar a inteligência artificial em efetivamente todas as unidades de negócios, áreas, departamentos e setores para de fato conseguir extrair os benefícios de sua incrível capacidade de automação e otimização de pequenas tarefas, que, quando concatenadas, fazem a diferença e efetivamente criam vantagem competitiva.
Porém, o mesmo estudo indica que, os followers, as empresas que mergulharem tardiamente na adoção da tecnologia, experimentarão um período de desencaixe levemente mais longo do que os front-runners(primeiros da fila na adoção da I.A.), terão benefícios drasticamente menores, logo tempo e força(direção) são os principais fatores nessa transformação que vivenciamos em nossa história.
Neste momento, mais de 85% das empresas chinesas são atores ativos no campo das aplicações de inteligência artificial em seu campo de atuação, em comparação com 51% das empresas norte-americanas, que é justamente o segundo país no ranking mundial.
Tudo se desenha para uma participação onipresente da China no pleno uso da IA, o que por certo deve desigualar por inteiro o que convencionamos chamar de indústria 4.0. Se décadas atrás eram competitivos pela mão de obra barata, essa característica ficou no passado. E hoje o que vemos é o elevado nível tecnológico da indústria chinesa, que ganha o mercado mundial pela escala e, agora, pela transformação digital do tecido produtivo do país.
(Artigo publicado no site www.mistobrasilia.com, em 24 de Agosto de 2021.)
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