Games, Oportunidades e Riscos

Já faz muito tempo que os games deixaram de ser brincadeira de criança, hoje o E-Games, por exemplo, ocupa um espaço bastante significativo dentro da economia de muitos países. Se no início surgiram através de pequenos jogos portáteis logo em seguida ganharam suporte como Atari, Odyssey e diversos outros que tentaram sucede-los.

É óbvio que a origem de tudo isso tem o velho e bom taitorama, locais onde as pessoas se reuniam para jogar fliperama e outros jogos eletrônicos. Os jogos evoluíram ganharam gadgets e são altamente disputados. Em média custam de mil a cinco mil reais que qualquer dispositivo de ponta, mas se isso não bastasse a indústria ganhou novas plataformas, celulares, tablets e diversos outros meios que hoje servem para os jogos digitais.

Se isso não bastasse o jogo de rua também foi parar no celular e nas telas de computador. O fato é que a digitalização dos jogos como um todo é uma marcha sem volta e conforme se popularizou o celular popularizou-se também as formas de jogar, se no início eles exploravam personagens para licenciar os jogos, hoje é ao contrário, jogos criam personagens que são licenciados, jogos criam filmes como Assassin’s Creed, entre outros tantos jogos que estão tomando as telas de cinema.

Hoje em dia muitos artistas de cinema emprestam sua voz e seu rosto para jogos, então não é difícil encontrar Bruce Willis em um jogo digital ou Norman Reedus, que tem suas feições, trejeitos e voz utilizadas no jogo Death Stranding, da gigante produtora de Hideo Kojima.

Tudo isso é muito interessante, porém, tem sempre os riscos, se nós analisamos o regulamento geral de proteção dos dados e a nossa lei geral de proteção dos dados vamos ver piamente que a maioria desses jogos não segue à risca o respeito à proteção dos dados, principalmente das crianças. Quantos são os pais que são chamados a autorizar seus filhos a jogar? Quantos são os dispositivos digitais que têm controle de tempo para que as crianças não fiquem viciadas nos jogos? Existe um espaço gigantesco para ser regulamentado e conforme vai crescendo, principalmente agora na pandemia, onde o uso dos jogos e explodiu, vem também a necessidade de se regulamentar o jogo eletrônico que também vicia como qualquer outro jogo. Logo, é preciso ter controle e estabelecer um marco regulatório para os E-Games. Isso é só o começo de um mundo completamente em transformação.

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