Dependendo da atividade que você exerça neste momento, podemos afirmar que você está vivendo o início programado do fim da quarentena, sem vacina e sem tratamento adequado. Contudo, o que temos, do ponto de vista tecnológico, é apenas o monitoramento das pessoas como forma de contenção do vírus COVID-19.
Logo, o que acontecerá, por exemplo, nessas empresas que se acumulam muitas pessoas no mesmo espaço, como é o caso de malharias e empresas que fazem o corte de animais? A máscara é um elemento protetor, mas qual é o papel real das novas tecnologias?
Um equipamento que temos como exemplo, são os detectores infravermelhos com câmeras instaladas nos locais para monitoramento de febre, que pode ajudar a identificar quem está doente ou não nestes locais.
Temos também os equipamentos que fazem o rastreamento de quem tem os sintomas, mas a questão da tecnologia sobre a rastreabilidade de contágio, que também é bastante complexa, mesmo com iniciativa da Apple e do Google, enfrenta desafios para discutir se estamos diante de proteger a privacidade ou de uma situação de saúde pública. O fato é que a rastreabilidade do contágio deve ser capaz de ser feita não apenas por grandes operadoras de sistema, mas por estabelecimentos locais, como escolas.
As informações também precisam ser transmitidas em uma velocidade muito maior para que o chamado TraceTogether possa ser analisado enquanto código, com gerenciamento bem mais simples. Afinal, instituições renomadas como o MIT estão se voltando para esses aplicativos mistos que usam geolocalização para marcar pelo menos as áreas que uma pessoa esteve e assim fazer um rastro de possível contaminação.
O fato é que muitas instituições vão ter que repensar suas políticas internas de prevenção. Não bastam apenas máscaras e luvas.
Como serão os dois anos após a primeira quarentena? Em que pesem toda tecnologia que temos, sem vacinas e medicamentos as quarentenas irão voltar até que se tenha a assepsia adequada.