A participação permanente de jovens e de pessoas desacostumadas com o meio público faz com que cada vez mais a intensidade da produção de conteúdo, seja por comentários ou publicações ou até por compartilhamentos desenhem um cenário de crimes digitais assustadores.
Os crimes mais comuns na internet são os relacionados a honra, como calúnia, difamação e injúria. As pessoas nas redes sociais perdem o tempo para reflexão, e de forma acelerada disparam comentários e compartilham textos tipificadamente desenhados no Direito Penal. A velocidade em compartilhar e participar atropela o exercício da cautela
Compartilham fake news que sujam a imagem de muitas pessoas, bem como propagam a divulgação imprópria de muitos dados que violam a privacidade de terceiros, entre outros malefícios característicos de uma sociedade moderna.
No geral as redes sociais parecem ser um ambiente biliático, onde o cérebro dá lugar a bílis. Reflete-se pouco, e com dedos rápidos disparam crimes atrás de crimes.
É preciso reinventar-se na internet, que cria a cada dia que passa freios, visto por alguns como censura, para aumentar a credibilidade das informações que circulam na rede. Afinal, se as redes perderem a totalidade de sua credibilidade, o que restará como forma de comunicação no futuro?
Com a crise das mídias físicas, como jornais e revistas, o mundo passa por uma transformação em que o velho já morreu mas o novo ainda está por nascer.
Curioso é que parecemos que estamos diante de novas gerações que estão mais preocupados em “causar” no protagonismo da fonte, do que identificar se o que dizem e espalham faz sentido.
São tempos onde os extremos das opiniões e notícias assumem o protagonismo da verdade.
A reconstrução dos valores, passa por ressignificar a verdade, onde o empoderamento deve ser dos fatos narrados e comprovados e não de falsos protagonistas que procuram minutos de fama.