Só em 2019 o crescimento deles foi de 25% no Brasil, presentes em mais de 200 cidades e com mais de 1500 unidades em funcionamento, o Coworking era até o mês de março um dos negócios mais prósperos da nova economia.
Só que no meio do caminho tinha uma pandemia, que transformou esses espaços em verdadeira zona de guerra, fechando ou tendo ocupações inferiores a 10% da média. Alguns deles eram referências mundiais, como o WeWork que no auge, em janeiro de 2019, foi avaliada em US$ 47 bilhões.
Como pode ficar de pé um modelo de negócio onde o principal argumento de vendas é exatamente juntar um monte de gente de diversos lugares, próximas e com padrões dos mais distintos?
É claro que nesse momento, e durante muitos meses ainda o negócio vai precisar se sustentar por outras receitas: Secretária Compartilhada, Escritório Virtual, Elaboração e Administração de Websistes, Marketing Digital, Registro de Domínio, Divulgação Online de Produtos e Serviços, Endereço Comercial, Endereço Fiscal, Endereço Comercial + Fiscal, Consultoria Empresarial a distância.
A Pandemia, não será o fim do Coworking, mas deve retirar muitos deles do mercado, não haverá espaço para estruturas pesadas e alavancadas e muito menos para os que não conseguem ofertar uma gama maior de serviços.
Rapidamente eles vão precisar agregar novos serviços através de parcerias, e focar em agregar valor aos seus clientes sendo muito mais do que um espaço. Para isso será preciso uma reinvenção, afinal passada a pandemia, muitas das pessoas que experimentaram o home office devem também se instalar no bom e bem assistido Coworking.