O número de desempregados deve bater recordes no mundo inteiro, o quadro de recessão causado pela pandemia deve gerar uma leva de milhões de desempregados seguindo o que já vinha ocorrendo em uma economia que andou de lado em 2019 e que projetava uma melhora muito tímida para massa de trabalhadores desempregados. Agora no mesmo caldo teremos juntos, desemprego, recessão, mudança de matriz econômica, enterro dos velhos empregos e setores tradicionais geradores de mão de obra intensiva, como o turismo em crise contínua.
Com todo esse cenário a recapacitação da mão de obra passou a ser uma medida de urgência, que pode e deve ser iniciada durante a pandemia.
Para isso as novas tecnologias já estão disponíveis, é preciso o mínimo de ação ordenada de todos os entes federativos, com o comando se possível da união, que exerce um papel preponderante sobre o Sistema S, que é capaz sim, de atender essa demanda urgente, sob um novo modelo, considerando as características do momento, e logo que fique claro que as ferramentas não serão o problema. As primeiras semanas ou meses devem ser usadas para testar, avaliar alternativas e tomar decisões, mas após esse período, existe um eixo comum:
1. Durante os próximos 90 dias será on-line: apesar das ferramentas serem simples, uma parte considerável dos professores não estão motivados o suficiente para fazer o esforço necessário para adaptar suas aulas ao novo ambiente, e em muitos casos alegarão dificuldades em fazê-lo. Fazer com que os professores entendam a importância do compromisso com a educação e os alunos será, sem dúvida, um desafio para muitas instituições.