Nos últimos 20 anos nós assistimos uma velocidade impressionante do crescimento das redes sociais, óbvio que impulsionada pelos smartphones e a facilidade de comunicação.
Fotolog, MySpace, Friendster, Orkut e Facebook são alguns dos exemplos da história das redes sociais, que também pode ser considerada a forma como as pessoas recebem conteúdo.
De lá para cá, enquanto as redes sociais explodiram, tomando tempo das pessoas e incorporando-o a produção do seu próprio conteúdo, a produção do conteúdo profissional por jornais e revistas foi diminuindo e a forma de remuneração saiu das páginas impressas para as redes sociais. Tudo hoje se remunera através de visualizações, compartilhamentos, curtidas e venda de dados.
As redes sociais e o avanço dela bem poderiam explicar o avanço da nova economia, lastreada em dados que são gerados por visualizações, compartilhamentos e até comentários, permitindo que os algoritmos que regem a rede tenha mais informações, que quanto mais acumula mais gera a monetização para as redes sociais e elas, por sua vez, alcançam uma velocidade assustadora de evolução.
Para se ter uma idéia, 03 meses após o surgimento do Friendster, 03 milhões de pessoas já haviam se inscrito para participar da rede. Nessa mesma esteira apareceu o Linkedin, MySpace, Twitter, Facebook, Snapchat, Instagram, Google+, Tik Tok, entre muitos outros.
Quem consegue ter mais funcionalidade consegue interagir mais, contudo, as redes sociais, por terem natureza a líquida assim como a teorizada por Zygmunt Bauman, transformaram o próprio conhecimento em algo líquido, passageiro, de rápida transformação.